quinta-feira, 15 de novembro de 2012

APUAREMA: PROFESSORES PEDEM APOIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Professores cobram da Prefeitura de Apuarema mais respeito à categoria
Os professores municipais de Apuarema se reuniram com a direção da APLB, na tarde desta quarta-feira (14), onde foram discutidos os problemas da categoria, dentre elas o atraso salarial do mês de outubro e a falta de informação e respeito à classe por parte da Prefeitura Municipal de Apuarema. “Fui diversas vezes a sede da Prefeitura de Apuarema, entretanto não encontrei nenhuma resposta ao atraso salarial dos profissionais da educação, mesmo já estando o recurso na conta da prefeitura” – questionou João Francisco Junior, Diretor da APLB de Apuarema. “Estranhamos que, foi anunciar a presente reunião que a Prefeitura sinalizou o pagamento de salário dos professores (quarta-feira)” – continuou Junior. “Não é humano permitirmos que apenas nós professores recebamos nossos vencimentos, sendo que, as merendeiras, zeladores e demais servidores, recebem dos mesmos recursos que nós educadores” – frisou o Diretor. 


Denúncias - Os professores também afirmaram que, os valores dos empréstimos consignados estão sendo descontados, mas não repassados ao banco, o que resultou na restrição de crédito, com os nomes inseridos no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e SERASA. “Recebi em minha casa mais de vinte cartas de cobranças do banco, passei por muitos constrangimentos” – disparou a professora Maria do Carmo. Outros formadores falaram que a empresa Cayres Odonto também não recebeu os devidos valores que foram descontados na folha de pagamento; o Diretor da APLB foi informado que a prefeitura regularizaria o repasse à Cayres. Ainda durante a reunião, os professores pediram o apoio do Ministério Público Estadual, da Comarca de Jaguaquara, na defesa e garantia dos direitos trabalhistas dos servidores municipais de Apuarema. De acordo com a Direção da APLB, por três vezes a categoria tentou falar com o Promotor de Justiça da Comarca, mas em nenhuma das tentativas a classe foi ouvida.
Educadores afirmam que, empréstimos consignados estão sendo descontados, mas não repassados ao banco