quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

JEQUIÉ: COMANDANTE FALA SOBRE A GREVE

Ten Cel Elenilson comentou sobre a atuação do 19º BPM durante a paralisação dos policiais
"Estamos vendo com desprazer esse movimento dos policiais militares e mantemos a confiança de que a situação venha a ser normalizada o mais rápido possível". Disse o Tenente Coronel Elenilson Silva Santos, comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar, sediado em Jequié, ao ser entrevistado pelo jornalismo da Rádio 93 FM, na manhã de quinta-feira (2), segundo dia da paralisação dos policiais e bombeiros militares baianos.

O comandante revelou que a unidade policial militar de Jequié, a exemplo do que ocorre com as demais unidades da corporação na Bahia, vem sendo afetada pela paralisação, “a situação nos preocupa, mas, estamos empenhados em não deixar de cumprir com a nossa missão de garantir a segurança da população”.  Segundo o tenente coronel Elenilson, a baixa do efetivo no primeiro dia da paralisação foi  em torno de 10%  [entidades do comando de greve no município e região --APPM e ASPOJER--discordam desse percentual], com a manutenção do rádio patrulhamento (RP), atendimento da população na Central 190 e nos postos do presídio, hospital etc. A partir das 19h de quarta, 1, os policiais do serviço de rádio patrulhamento não compareceram para cumprir a escala de trabalho e as motocicletas (Abutres), também suspenderam as atividades.

O mandante  disse que as informações dão conta de que nas áreas da 3ª Cia de Jaguaquara e 4ª  Cia de Maracás, as atividades continuam dentro da normalidade. Disse também que nas próximas horas estará reunido com os Oficiais da unidade definindo estratégias de trabalho para o final de semana, “período que nos traz maior preocupação”, acrescentou. De acordo com o comandante, o pessoal que faz o policiamento a pé (PO) está sendo remanejado para os postos fixos. “No momento, é importante também a ajuda da comunidade, evitando situações de confronto que exijam a presença policial”, alertou. Nenhuma situação de conflito entre os policiais que participam do movimento e os que permanecem trabalhando foi registrado, disse o tenente coronel Elenilson, considerando que é necessário que exista o respeito mútuo, “para que não venha causar uma má impressão na sociedade e macule a imagem da corporação”, concluiu. Com informações do repórter Welliton Ferreira / Wilson Novaes.